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Reconstrução de mama

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, perdendo apenas para o Câncer de pele não melanoma. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama. É considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente. Toda mulher submetida a ressecção tumoral, pelo tratamento conservador ou radical, tem indicação de reconstrução da mama, principalmente considerando-se a importância da qualidade de vida e não apenas o tempo de sobrevida. A reconstrução mamária está entre as áreas da Cirurgia Plástica que mais evoluíram nas ultimas décadas, com resultados satisfatórios e naturais graças a evolução de implantes mamários de silicone, do aprimoramento de retalhos musculocutaneos e microcirúrgicos baseados em perfurantes. Independente da razão da reconstrução, a decisão de toda mulher é diferente e deve ser unicamente dela, baseada nas suas necessidades, desejos e expectativas. A primeira decisão a tomar é se a reconstrução deverá ser realizada no mesmo ato cirúrgico da mastectomia (imediata), ou se deverá ser postergada e realizada alguns meses, ou até mesmo anos depois (reconstrução tardia). Esta decisão deve ser tomada pelo paciente em conjunto com o mastologista e o cirurgião plástico. O tipo de reconstrução mamária dependerá da situação médica da paciente, das formas da mama, do estilo de vida e dos seus objetivos. Independente do método escolhido, as cirurgias subsequentes deverão ser realizadas a fim de se conseguir uma melhor simetria além da reconstrução do complexo aréolo papilar. Como cada paciente e procedimento é diferente, o número de cirurgias e o tempo de recuperação podem variar, mas a satisfação conseguida, para muitas mulheres, é uma parte importante para o tratamento da doença.